Pratododia
domingo, 5 de janeiro de 2014
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Após toda aquela conversa, deitou-se e chegou a conclusão de que não servia. Como um par de sapatos guardados por anos na caixa, coberto de poeira. Tentou dormir, mas não adiantava. Pegou um pedaço de pão e quase como um bichinho devorou-o esperando ter alguma sensação boa dentro de si. Mas, assustada, só conseguiu nojo, sentia nojo de si mesma. E em seguida, lágrimas juntaram-se ao seu nojo... E assim dançaram por toda noite em sua face.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Não se sabe quando tudo começou. Sabe-se que continua... Como as longas curvas das estradas de sua infância, que pareciam não ter fim. E ao adormecer no caminho a ausência da espera causava um quase conforto. Ao acordar o destino já estava debaixo dos seus pequenos pés. Mas o caminho havia permanecido em sua mente como um mapa confuso, e por isso, nunca soube onde era seu fim ou em que curva aquela estrada terminava. Com o tempo esse fim pareceria estar mais próximo, e o sufoco que sentia no peito continuaria. A angústia continuaria. Uma vida inacabada que grita desesperadamente pelo seu fim, que procura pela última curva da estrada. Não se sabe quando tudo começou, a única certeza é que esse sentimento oco nunca irá cessar. Nunca irá cessar. Nunca irá cessar... Adormece mais uma vez a garota de pés pequenos.
terça-feira, 4 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
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