Sempre gostei desse tipo de contato, lembro, daquelas condições, e foi similar a de quando nascemos, nus, inteiros, puros.
Aquela água em temperatura que não pode ser medida causou isso, e céu e o tintilar das gotas, o sopro do vento e das árvores causaram a sensação de: sou viva, aos poucos.
O barulho da água caindo sobre minha cabeça, os pássaros, as árvores, o vento, o céu sem nuvens, eles não escapam da mente, vivo devagar, mas vivo, aos poucos.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
- Sabe do que tenho vontade?
- Do que?
- Comer nuvem.
- Nuvem não tem gosto, é como vapor que sai da panela.
- Mas tudo tem gosto nessa vida.
- Mas nuvem é ar, não tem gosto de nada, assim como água.
- Claro que nuvem e água tem gosto, tudo tem gosto, a gente é que não sabe, até o ar que respiramos tem gosto, a gente é que não sente.
- Então nuvem tem gosto.
- É, sonhei que comia nuvem, quero comer nuvem.
- Eu te amo.
- Eu também
- Do que?
- Comer nuvem.
- Nuvem não tem gosto, é como vapor que sai da panela.
- Mas tudo tem gosto nessa vida.
- Mas nuvem é ar, não tem gosto de nada, assim como água.
- Claro que nuvem e água tem gosto, tudo tem gosto, a gente é que não sabe, até o ar que respiramos tem gosto, a gente é que não sente.
- Então nuvem tem gosto.
- É, sonhei que comia nuvem, quero comer nuvem.
- Eu te amo.
- Eu também
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